Comentário sobre as exposições visitadas


A primeira exposição que visitei foi o recorte da 34º Bienal de São Paulo, presente no Palácio das Artes. Todas as obras são interessantíssimas, mas a que mais me chamou atenção definitivamente foi a obra de Jaider Esbell, na galeria Maristela Tristão. Aquele recinto era permeado por páginas de um livro sobre a História da Arte Europeia, com desenhos e frases feitos a caneta pelo artista o qual criticava o genocídio, e as outras diversas marcas deixadas pelo imperialismo europeu, e que serão uma sombra sempre presente na arte ocidental. As pinturas, esculturas, e tapeçarias dos países europeus tentam esconder o material secreto do qual elas são feitos, o sangue de milhares de povos destruídos pelo colonialismo.





Já na exposição do CCBB, embora todas as artes pós modernistas tenham mexido comigo a sua própria maneira, os desenhos de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer acenderam as minhas primeiras emoções com a arquitetura. Mesmo, hoje, eu reconhecendo as problemáticas envolvidas no projeto de Brasília, a qual não deve ser tomada como modelo urbanístico, foi a primeira cidade que despertou a curiosidade da arquitetura no meu eu de 10 anos de idade, durante uma viagem com minha família. Desde então o projeto da capital sempre me interessou, e observar os primeiros rascunhos do plano piloto ali na minha frente foi espetacular, eu poderia ficar naquela sala por horas analisando cada traço dos arquitetos.



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